Saldos de Final de Ano

Causo complexo...
Quando comecei a escrever esse blog, alguém havia sugerido que eu deixasse para começar depois das festas de final de ano.
Não deixava de ter certa razão, porque as variações de diâmetro e peso poderiam ser frustrantes para alguns, mas é importante endender o espírito da coisa.
Me propus a escrever relatando a batalha pela conquista de uma vida mais saudável, com REFLEXOS no corpo, principalmente na forma de redução de peso, mas sempre sob a ótica de uma pessoa normal, que se propõe a realizar mudanças importantes em seus HÁBITOS, no seu DIA-A-DIA, "for life".
Então, mocozar a realidade das ceias de Natal e Ano Novo e de todas as aventuras gastronômicas oferecidas por Campos do Jordão, não seria honesto, certo?
O que combinei comigo mesmo: Nada de balança ou fita métrica nesses dias. Mas também não vale perder a noção e chutar o pau da barraca. E tem que manter pelo menos uma atividade física mínima. Confesso que isso não tem sido fácil, primeiro por causa da rinite que pejudicou violentamente a minha capacidade de respirar por vários dias e agora pela chuva quase incessante que impede minhas caminhadas e corridas. Mas por sorte o hotel tem uma boa piscina (semi)coberta e tem sido possível uma nadada, sempre que as crianças dão um tempo.
Entendamos, afinal, que o problema da obtenção ou manutenção da boa forma não está naquilo que você faz entre o Natal e o Ano Novo.
O problema está naquilo que você faz entre o Ano Novo e o Natal!
Até o ano que vem!
:D
PS: Hoje o post está um pouco mais pobre em recursos, porque pra tirar uns dias de férias de verdade eu deixei o laptop em casa e estou usando o smatphone pra escrever. Ano que vem voltamos ao normal.

Díngou Béu

Agora que o ano (de verdade) acabou, vamos por o papo em ordem.

Porque aqui no nosso causo, começa a fase mais problemática pra qualquer gordo vivo ou morto. Vivo, no caso, refere-se aos humanos que agora passam a devorar alucinadamente os cadáveres de outros gordos que passaram dessa pra melhor - frangos, perus, porcos, bois e qualquer outro bípede ou quadrúpede que dê mole. Peixes também entram nessa, mas a gente sabe que não tem a mesma graça.

E é claro que eu me incluo nessa. Ainda mais com uma família enorme como a minha. Esse ano contabilizo 6 almoços e/ou jantares SÓ EM FAMÍLIA, e só como parte das comemorações natalinas. Ano novo ainda é outro papo.

Cá pra nós, é uma mania maluca que mimetizamos dos europeus, que nessa semana estão cobertos de neve, com temperaturas bem abaixo de zero. Nesse contexto é justo encher todos os reservatórios com a maior quantidade de comida possível. Depois hiberna até a primavera e tudo certo.

Aqui não faz o menor sentido, mas a verdade é que é bom demais. Quem não tem uma avó ou tia que só faz AQUELA comida no Natal? O valor afetivo não tem preço. E o calórico também.

Até minha balança, prevendo a carga extra de trabalho, fez como todo o resto do Brasil e parou de trabalhar há uns dias. Agora preciso ajustar outro processo de controle provisório...

Mas nesses próximos 15 dias, é até melhor deixar a balança um pouco de lado, pra não desestimular. No Natal, pior do que ver o peso subir, só aguentar a Simone em tudo que é canto: Intãão é Nataaaal...

E já que intão é Natal, minha sugestão é a mesma de sempre: Bom senso. Aprecie com moderação. Menos moderação que no resto do ano, mas não precisa chutar o balde em órbita.

E, muito importante: não é porque você enfiou o pé na jaca até o joelho que vai passar as 24 horas seguintes em jejum. Opte por refeições bem leves, fracionadas ao longo do dia e muita, muita água. E fé na malhação.

Embora pareça contra-senso, se você provocar uma baixa drástica e repentina no consumo alimentar, seu cérebro vai puxar o freio do metabolismo, deixando o corpo todo mais lerdo, mais desanimado. E consumindo menos calorias em repouso. E a atividade física faz uma baita diferença no restabelecimento da ordem. Mesmo na ressaca.

Last but not least, eu não poderia ser diferente de todo o mundo.

Então aí vai minha mensagem de fé, amor e paz para o Natal, lembrando quem é o verdadeiro aniversariante do dia. Rejeite imitações.

:D

Natureba, EU?

Nem pensar. Aliás, se você me vir em um restaurante vegetariano, saiba que entrei por engano. Ou precisei ser MUITO cortês com alguém merecedor de tamanha deferência.
Quando eu cito coisas como o super-suco com couve ou restrições a certos alimentos, apenas sigo um raciocínio muito simples:
O projeto original do ser humano não previa combustíveis como açúcar e farinha refinados, adoçantes, conservantes, acidulantes, aromatizantes e outras traquitanas de laboratório. Nada radicalmente contra. Tomo Coca Zero quase todo dia, mas ciente de que é uma baita porcaria. E sabe-se lá o que acontece com o processamento dessas coisas nos nossos miúdos. Não deve ser boa coisa, mas são parte da nossa realidade. Talvez estejamos evoluindo darwinianamente para um estágio de total adaptação, mas convenhamos que água ou suco de frutas são bebidas muito mais saudáveis e todo mundo sabe disso.
E quando ouço alguém dizer que não come manteiga, só margarina?
Faça o teste: deixe um bom naco da margarina de sua preferência exposta ao tempo. De preferência em um lugar onde você sabe que aparecem moscas ou formigas. Deixe lá de um dia pro outro. Ou 2 dias, tanto faz. Fato é que não vai atrair um mísero inseto.
E se mosca rejeita eu vou comer? Acho que não. Confio na capacidade de discernimento dela. Como MANTEIGA!
É uma convicção pessoal e com algum embasamento lógico, mas científico. Eu entendo que quanto mais próxima do projeto original for a alimentação, melhor o desempenho da máquina. Lembrando que o projeto original não era de um homem vegetariano. Previa carnes e ovos de todos os bichos, com todas as suas gorduras, ovos e leites.
Nunca entendi porque ao mencionar "comida natural" todo mundo exclui as carnes. Um boi é tão natural quanto um pé de alface.
Mas assim como admitimos de forma lógica a adaptação a uma Fanta Uva de vez em quando, entendamos que os homens-protótipos resultantes do nosso projeto original tinham que caçar cada uma de suas refeições e não tinham geladeira, fogão, defumador... Então gastavam montes de energia e podiam se afogar em gordura sem medo de apanhar do cardiologista. Ou da mulher.
Então, com um mínimo de bom senso, qualquer um pode melhorar a qualidade da alimentação e sentir os benefícios. Um bom começo é preferir os cereais e massas integrais, preferir os peixes em lugar do frango-de-granja-engordado-na-marra e arroz integral no lugar do branco polido. Na sobremesa, uma fruta ao invés de um doce. Um chocolate com mais cacau e menos açúcar também é ótimo.
Trocas eficientes e que hoje em dia são facilitadas por produtos interessantes, gostosos e acessíveis.
Escolhi esse vídeo pra ilustrar o post de hoje porque pra mim é impossível falar nesse assunto sem lembrar dele (a primeira metade, porque o resto está aí por falta de tempo pra editar). Não faz sentido?
:D

Californication

Semaninha difícil...
Começou com dilúvio, começaram as comemorações de final de ano que, depois de muito tempo, me parecem literais. Tá todo mundo comemorando o fato deste ano estar acabando. Me too.
No final das contas, não deu tempo de postar nada ontem, mas hoje vamos fazer um update geral.
Desde segunda-feira estamos com uma dieta mais maneira, mas que eu classifico apenas como óbvia, ou seja, fazendo tudo aquilo que todo mundo tá careca de saber no campo da alimentação. Maneirar seriamente nos doces, nas frituras, nas massas de farinha refinada, nos excessos de gordura...
Já no campo malhatório, a história é outra. Aqui estou procurando o meu esquema pessoal. Se eu não sentir prazer na atividade física, não adianta. Não vai adiante. Ao mesmo tempo, nem toda modalidade tem o mesmo efeito na queima de gordura.
Mas acho que tenho resolvido bem essa equação, porque sem privações mais sérias, sem fome e sem praguejar contra a academia, os resultados estão aparecendo. Hoje já pesei 92,6kg. E agora a perda de peso deve ser bem real, porque eu já dispensei, vaso abaixo, todo aquele excesso de líquido. Assumo aqui, portanto, minha parcela de responsabilidade sobre os alagamentos de ante-ontem.
A solução não convencional está na composição de um ciclo de atividades que contém uma parte aeróbica, mas com uma ênfase importante na musculação como parte fundamental da rotina de exercícios. E em séries de hipertrofia! Tudo o que muito professor de academia exorciza.
É claro que os resultados de curto prazo vem, principalmente, do aeróbico (natação, caminhada, corrida, bike, transport...). Mas a hipertrofia muscular, além de também provocar uma queima calórica importante, traz um resultado de longo prazo incomparável.
Lembro das minhas aulas de biologia no colégio, quando estudávamos as células do corpo humano. O bom e velho prof. Paulo falava que toda célula, sem excessão, tem uma usina de geração de energia chamada mitocôndria. A tal mitocôndria gera energia em tempo integral, estando o caboclo acordado ou dormindo. Só que algumas células tem 1 mitocôndria, enquanto outras tem até 200. As células de gordura são as que estão mais para 1 mitocôndria e as células musculares são as que estão lá pras 200.
Como eu sempre digo, a preguiça é a verdadeira mãe das maiores descobertas.
Me pondo a pensar nisso, deduzi que aumentando a massa muscular, perco mais peso até dormindo! Não é genial?
Além disso, se você desenvolver mais as células musculares do que os neurônios, talvez não atinja toda a capacidade intelectual necessária para ser Presidente da República Tupiniquim, mas pode ser eleito Governador da Califórnia!
Então vou fechando por aqui porque está na hora de dar a minha emagrecidinha nos braços de Morfeu (o deus grego dos sonhos, não o negrão do Matrix).
:D

Glub

Meu dia hoje virou do avesso com a chuva e os alagamentos.

Sumpaulo debaixo d'água, um almoço e duas reuniões canceladas e, segundo ouvi por aí, a culpa é de São Pedro e do povo. Ah, esse povo malcriado que joga papel de bala no chão... Vai ficar de castigo, sem sobremesa. Bom, pelo menos emagrece.

Hoje, ao invés de bancar a Bruna Surfistinha pré-celebridade (quem lia o blog dela antes da fama?), que ficava contando o que aconteceu no dia dela, quantos clientes atendeu, que espaços vagos foram ocupados e ainda dar nota pros coitados, vou direto pra história do super-suco.

Não, não tem nada a ver com o Super Galo. Foi uma das sacadas legais da Lenita, minha nutricionista.

A idéia é garantir, em algum momento do dia, uma nutrição excelente, rica em proteínas, vitaminas e os minerais mais importantes. Pra garantir isso, a gente põe 1 colher de sopa de sementes de linhaça de molho na água de um dia pro outro. Na hora de bater o suco, despeja as sementes junto com a geléia que elas soltam no liquidificador junto com 1 ou 2 frutas quaisquer e o outro ingrediente secreto: couve.

É, couve. Aquela mesma que a gente come com a feijoada. Só que crua.

Você pode bater uma folha de couve na hora, mas é meio contra-producente. Eu prefiro pegar logo um maço de couve, processar com o mínimo indispensável de água e depois colocar em forminhas de gelo e... congelar. Costuma dar uns 30 cubinhos e na hora de fazer o suco é só pegar 1 cubinho e jogar no liquidificador.

Quanto às frutas, abacaxi, pêssego e acerola combinam super bem e o sabor da couve desaparece. Gosto de colocar ainda uma rodela de gengibre.

Digere rápido e dá uma senhora energizada. E pra quem come muito fora de casa, tem dificuldade em selecionar alimentos, numa paulada só garante uma ótima ração de vitamina C, cálcio, ferro, magnésio e potássio. Além dos nutrientes das frutas pelas quais você optar.

Tem sido ótimo pra mim, antes de malhar ou no café da manhã, quando sei que vou ter um dia de logística difícil.

Importante ter consciência de que quando a gente faz dieta, quase sempre existe o perigo de algum nutriente ficar de fora. Eu particularmente prefiro as formas naturais de suplementação, mas se você prefere um comprimidinho por dia também tá valendo.

Todo mundo, inclusive eu, se espanta com a existência da couve nessa história. Mas eu garanto que o danado fica bom. Prove e conte aqui (se não ficar com vergonha).

E a trilha sonora de hoje homenageia nossa amada cidade e seu astronômico IPTU muito bem investido em benefício da população, como pudemos ver nos tele e web jornais de hoje.

:D

Odeio Segunda-Feira

Segundona braba!

Já começou com a tensão pré-pesagem, que eu sabia que não seria legal.

Mas apesar da esbórnia do domingo o impacto na balança não foi dos piores: 93,2kg. Deve dar pra descontar em 1 ou 2 dias e entrar num ritmo "devgar e sempre".

Alimentação regradíssima. Dia todo sem glúten, sem nada muito gordo e pouquinho de tudo:

Café da manhã: Mamão, cuscus de milho, requeijão e geléia sem açúcar.

No meio da manhã: 2 castanhas-do-Pará

Almoço: Salada, arroz, feijão e picanha (relutei, relutei, mas cortei a gordurinha, droga!)

No meio da tarde: 5 castanhas-de-caju e meu super-suco (putz! ainda devo essa história)

O problema é que com a correria do dia e a chuva na cidade transformando o trânsito em caos, só deu pra fazer um pit-stop de 50 min. na academia.

Eu pretendia nadar, mas, parado no trânsito, lembrava das aulas de biologia no colégio e associava a outros artigos que li a respeito. Então optei por fazer musculação, o que não vai trazer um impacto imediato na balança, mas seguramente será muito mais eficiente a longo prazo, porque o aumento de massa muscular eleva a taxa de metabolismo basal, ou seja, seu corpo consome mais calorias mesmo enquanto você dorme.

Então aproveitei para discutir com o professor a proposta do meu amigo Alê, de usar cargas maiores para provocar hipertrofia MESMO. Ele concordou na hora e só fez algumas ressalvas, a alguns exercícios que com cargas maiores poderiam prejudicar uma lesão na coluna lombar, da qual me recupero. E trocou para exercícios mais seguros, me confortando, porque esse tipo de coisa é normal na minha idade. O cão me chamou de velho?

Definitivamente odeio segunda-feira!

:D

Sunday Bloody Sunday

O fim de semana começava bem.

Na balança, 92,9kg. Mais 1/2 a menos! Ainda resultado da desinflação. O Baiacu estava apenas voltando à sua dimensão normal.

E o sábado foi um dia bem comportado. Almoçamos no clube, com uma variedade muito legal de saladas e frutas.

Depois, duas horas na piscina. Uma hora vendo as estripulias mais recentes das crias e a outra hora fazendo o que há tempos não fazia: Nadando.

Pra falar a verdade, com 45 min. eu já não tinha mais braço e nem perna pra continuar. Mas forcei mais 5 min. Depois um alongamento caprichado pra não padecer.

Um efeito com o qual eu não contava: Por volta das 18:00h, uma fome absurda! 1 pão de queijo não foi suficiente para aplacá-la. O segundo deu um bom resultado, mas evidentemente temporário. Depois, em casa, enquanto preparava e arrumava uma porção de coisas, beliscava uma castanha de caju ou uma fatia de queijo.

Não preciso dizer que, sem perceber, de pouco em pouco, matei 1/2 peça de queijo e bem uns 100g de castanhas...

Quando me dei conta, pensei na tonelagem da manhã seguinte.

Pra minha surpresa, no domingão o peso não havia aumentado. Mas também não diminuiu. Os mesmos 92,9kg do sábado.

Mas o dia começou diferente do planejado. E não consegui mais ajustar.

Tinha pensado em levantar cedo e correr no parque,antes mesmo de todo mundo levantar. Mas desde que levantasse naturalmente, sem despertador em pleno domingo.

Depois de uma semana puxada, um sábado delicioso mas de muito cansaço físico, acabei desmaiado até as 9:30h. Como a programação do dia era intensa, a corridinha foi descartada.

Aí foi caca atrás de caca. Almoço no ritorante italiano. Problema nenhum, desde que:

a. Eu não estivesse testando a relação entre o glúten e o efeito baiacu;

b. Eu dispensasse o pão e patês;

c. Eu optasse por um molho menos gorduroso.

Quando acordei pra isso já era tarde. Mas tudo bem, sem auto-flagelo. Por enquanto.

Porque no final da tarde futebolística, os paulistas de luto têm que resolver todos os problemas do universo tomando cerveja, é claro. E cerveja não se toma solo, é claro. E não combina muito bem com palitinhos de cenoura ou de pepino. Cai melhor com gorgonzola, amendoim japonês...

No final das contas a interpretação é de um resumo muito simples: Todo mundo pode e deve manter estes pequenos grandes prazers, sim. Tomar cerveja, comer massas, pizzas, doces...

Só que não tudo de uma vez, oxente!

Dá uma liberadinha aqui... outra ali... E dá pra ser feliz assim.

Vamos ver amanhã o resultado disso na balança.

:D

PS: Esse post era pra ter saído ontem à noite, quando foi escrito. Mas, por um problema técnico que só percebi agora, tá com 1/2 dia de atraso. O boletim da segunda está sendo registrado ao longo do dia e deve sair ainda hoje à noite.

PPS: O meu Bloody Sunday não tem absolutamente nada a ver com aquele celebrizado pelo U2, mas foi impossível resistir. Então taí o vídeo da melhor versão da música, na minha modesta opinião. Mas aqui tem outra versão bem bacana, estrelando George W. Bush: http://bit.ly/11obCe

Contém Glúteos

Vamos começar logo com o resultado da tonelagem do dia, porque aconteceu o que eu esperava.

Logo ao acordar, tanque esvaziado e peladão, exatamente como ontem, peso impressionantes 93,4kg.

Ainda me acho pouco alto para esse peso todo, mas comparando com os 94,8 da véspera é uma maravilha.

E como é que alguém se livra de quase 1,5kg de um dia pro outro, sem consumir substâncias ilícitas? Longa história...

Há cerca de 1 ano eu tenho essa mesma preocupação com a evolução contínua do meu peso. E quem me conhece sabe que eu sempre procuro fugir das conclusões mais óbvias, porque entendo que estas são sempre as mais confortáveis, mas raramente as mais eficientes. Sempre procuro um ponto de observação diferente. Como isso é quase uma marca registrada minha, teve gente que quis me internar quando disse que ia consultar uma nutricionista.

Mas não era uma nutricionista qualquer. Ela foi recomendada por uma amiga que a havia consultado para resolver seu problema de enxaqueca crônica. E resolveu. E me disse que em uma consulta de 4 horas, nem ouviu a palavra caloria.

Opa! Interessou!

Marquei no mesmo dia uma consulta que aconteceu quase 1 mes depois e durou 5 (CINCO) horas. Não foi fácil explicar em casa, mas valeu a pena.

Vou fazer aqui um resumo rápido, mas quem quiser falar mais sobre o assunto pode comentar aqui em baixo ou me escrever depois.

Ela me deu uma aula maravilhosa sobre as propriedades de diversos alimentos, mas o tiro de misericórdia sobre a questão veio num tópico sobre "sensibilidades".

E assim como a enxaqueca da Fernanda vinha da sensibilidade à proteína do leite de vaca (e não da lactose!), descobrimos que o glúten me fazia inchar, numa espécie de "processo inflamatório", retendo um monte de líquido. Efeito baiacu.

Daí vem duas observações importantes:

1. Eu não emagreci 1,4kg em 1 dia. Na verdade não emagreci p()##@ nenhuma. Isso tudo foi privada abaixo, naquele monte de xixis que relatei ontem. Esperando por esse efeito, que é importante pra mim, não comi nada que contivesse farinha de trigo.

2. Há 1 ano, quando consultei a nutricionista, radicalizei demais sobre as orientações dela. Consequentemente, caí numa daquelas situações que citei no primeiro post, das quais preciso fugir agora. Prova de que radicalizar não funciona "for life". É esse equilíbrio que pretendo encontrar.

Então comecei o dia com meu mamãozinho, cuscus de milho com uma lambidinha de manteiga e queijo minas.

No almoço, 1 fatia de picanha generosa com uma salada bem bacana e uma fatia de abacaxi.

No final do dia, meu super-suco, que também foi invenção da Lenita (a nutricionista).

E à noite, quando cheguei em casa depois da academia, comi mais uma saladona que incrementei com sementes de girassol e de abóbora, torradinhas e salgadinhas. Mais meio abacate pra fechar.

Hoje o tempo foi curto. Só deu pra 50 min. de academia. Mas é importante ir e fazer o que der nesse tempo. Eu optei pelo aeróbico. 40 min. no transport elíptico, finalizando com abdominais e alongamento.

Notaram que eu não falei em calorias? Pois é... Eu tenho a impressão de que esse desapego é importante pra que a gente tenha uma percepção de qualidade e quantidade daquilo que come e que efeitos os alimentos produzem na gente.

E vamos ver como me saio no fim de semana!

:D

Alguém tem um bumerangue?

Diferente do que havia proposto ontem, deixei pra me pesar de manhã. Não por preguiça, mas porque assim mantenho um padrão para a tonelagem: levantar da cama, esvaziar o tanquinho e subir na balança sem roupa. Mesma coisa pra medida abdominal, que eu não pretendo fazer todos os dias. Talvez uma vez por semana.

E foi o que fiz hoje cedo. E foi o que me fez pensar no bumerangue. Porque se eu não tomo logo uma atitude, daqui a pouco preciso de um pra passar o cinto na calça.

Parto nessa jornada de opulentos 94,8kg e 105cm na linha do umbigo.

É verdade que já fui maior e mais pesado. E não fazia exercício nenhum, não tinha nenhuma massa muscular.

Mas de lá pra cá houve uma pequena inversão: Eu tinha 24 anos e hoje tenho 42. Disposição e disponibilidade eram mercadorias abundantes.

Foi até divertido observar como 30kg foram embora ao longo de 8 ou 9 meses. Sem aditivos.

Agora noto que mesmo mantendo uma rotina muito mais sadia, o peso insiste em subir. Devagar, é verdade. Mas sobe, o desgraçado.

Então chegou a hora de tratar da contabilidade calórica e forçar o resultado negativo. Mas o desafio é encontrar um jeito de incorporar isso à rotina. E pra sempre, de preferência. E contar calorias... Como é que alguém pode ser capaz de fazer isso a cada bocado?

Só por essa definição já descarto dietas malucas, cardápios restritivos, viagens utópicas (sem maionese) e pastagens herbívoras. Também dispenso todos os aditivos químicos, naturebas e coisa-lifes.

Preciso amadurecer melhor essas idéias, mas já passei o dia de hoje bem diferente, com uma alimentação bem cuidada, o que caiu muito bem nesse calor absurdo.

De manhã, um pedaço de mamão, uns 4 mini pães de queijo e uma fatia de queijo minas com geléia. No almoço, um pouquinho de feijão com uma pimentinha cortadinha, umas coxinhas de frango, salada. No final da tarde, quase de noite, antes da academia, um super-suco (que vai merecer uma descrição toda própria, se possível amanhã). E na volta, uma salada com queijo minas e um generoso pedaço de abacate.

Levei um tempão pra fazer as contas, pesquisando tabelas e, se não errei em nenhuma ponderação, comi umas 1.500 calorias e fiquei bem satisfeito.

Considerando o que se escreve por aí, numa rotina normal, meu organismo deve consumir umas 2.000kcal/dia. Na academia, com 1 hora de musculação e mais 30 min de caminhada forte na esteira, devo ter torrado mais umas 700. Por alto, diria que o saldo do dia foi de 1.200kcal a meu favor.

Outro detalhe é que com essa mudança de alimentação (que na verdade já havia começado ontem à noite, como prometi no post anterior), cortando todos os açúcares e farinhas refinados, bati um recorde de visitas ao banheiro. Perdi a conta de quantos xixis eu fiz.

Amanhã vou medir o primeiro resultado prático e explico alguns porquês.

:D

O cair da ficha

Dia desses fui com as minhas crias pra piscina. Tinha comprado uma sunga
nova, o que me fez olhar um pouco mais pro espelho antes de sair do
vestiário.
Fiquei observando minha barriga de tanquinho. No mínimo 10 litros de
capacidade. Consolei-me na idéia de que o mais importante é o funcionamento
da torneirinha e me mandei pra piscina.
Mas não parei mais de pensar no que ainda estaria causando aquela
"hipertrofia abdominal".
Eu não sou sedentário. Nem passo perto disso. Me exercito 3 ou 4 vezes por
semana.
Também já consultei endocrinologista, cardiologista, nutricionista...
Mas a questão é que não é nada fácil dar cabo de tudo o que cada especialista nos recomenda, individualmente.
Fiquei pensando na minha rotina diária, se eu deixasse o carro na garagem, não pegasse elevadores, fizesse mais 1 hora de ginástica por dia, fora o alongamento, dividisse minha ração diária em 6 refeições balanceadas (e orgânicas de preferência), mastigasse cada garfada 40 vezes, encaixasse 1 copo de vinho e 1 de cerveja a cada dia(viva os vilões redimidos), escovasse os dentes com no mínimo 200 movimentos circulares depois de cada uma dessas refeições e ainda encaixasse os famosos "só uma vez por semana" (RPG, acupuntura, massagem, sauna...).
Fiz as contas e percebi que seria perfeitamente possível, desde que eu não precisasse levar e buscar crianças na escola, ir ao supermercado e outras atividades pouco edificantes, como trabalhar, por exemplo, lembrando do prazer que é se locomover em São Paulo.
Ah! Vida social e familiar também, só nos finais de semana. Alternados.
Então decidi fazer só o básico: Prestar uma atenção séria na alimentação e manter uma rotina, ainda que mínima, de atividade física. Coisas acessíveis, viáveis para quem trabalha pra kr@1#0, na rua praticamente o dia todo, em uma área complexa pela exigência ininterrupta de estudo e pesquisa e, principalmente, não abre mão de dar atenção à família. Sem rotina fixa e sem horários definidos.
É essa epopéia que eu pretendo dividir através desse blog. Pra encontrar a luz no fim do túnel, enquanto nenhum apagão dá cabo dela.
Então um bom começo é quebrar velhas tradições e vícios do senso comum. Tive essa idéia agora e não vou esperar até segunda-feira pra começar o regime.
Nem vou esperar até amanhã. Minha próxima refeição já será diferente. Tudo resolvido no ato, como sacar o smartphone do bolso escrever esse primeiro texto. E, chegando em casa, vamos ver o peso e algumas medidas interessantes.
E vou botando tudo aqui. Ações e resultados. Pretendo escrever diariamente, muito interessado em todo e qualquer comentário.
:D