terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Natureba, EU?

Nem pensar. Aliás, se você me vir em um restaurante vegetariano, saiba que entrei por engano. Ou precisei ser MUITO cortês com alguém merecedor de tamanha deferência.
Quando eu cito coisas como o super-suco com couve ou restrições a certos alimentos, apenas sigo um raciocínio muito simples:
O projeto original do ser humano não previa combustíveis como açúcar e farinha refinados, adoçantes, conservantes, acidulantes, aromatizantes e outras traquitanas de laboratório. Nada radicalmente contra. Tomo Coca Zero quase todo dia, mas ciente de que é uma baita porcaria. E sabe-se lá o que acontece com o processamento dessas coisas nos nossos miúdos. Não deve ser boa coisa, mas são parte da nossa realidade. Talvez estejamos evoluindo darwinianamente para um estágio de total adaptação, mas convenhamos que água ou suco de frutas são bebidas muito mais saudáveis e todo mundo sabe disso.
E quando ouço alguém dizer que não come manteiga, só margarina?
Faça o teste: deixe um bom naco da margarina de sua preferência exposta ao tempo. De preferência em um lugar onde você sabe que aparecem moscas ou formigas. Deixe lá de um dia pro outro. Ou 2 dias, tanto faz. Fato é que não vai atrair um mísero inseto.
E se mosca rejeita eu vou comer? Acho que não. Confio na capacidade de discernimento dela. Como MANTEIGA!
É uma convicção pessoal e com algum embasamento lógico, mas científico. Eu entendo que quanto mais próxima do projeto original for a alimentação, melhor o desempenho da máquina. Lembrando que o projeto original não era de um homem vegetariano. Previa carnes e ovos de todos os bichos, com todas as suas gorduras, ovos e leites.
Nunca entendi porque ao mencionar "comida natural" todo mundo exclui as carnes. Um boi é tão natural quanto um pé de alface.
Mas assim como admitimos de forma lógica a adaptação a uma Fanta Uva de vez em quando, entendamos que os homens-protótipos resultantes do nosso projeto original tinham que caçar cada uma de suas refeições e não tinham geladeira, fogão, defumador... Então gastavam montes de energia e podiam se afogar em gordura sem medo de apanhar do cardiologista. Ou da mulher.
Então, com um mínimo de bom senso, qualquer um pode melhorar a qualidade da alimentação e sentir os benefícios. Um bom começo é preferir os cereais e massas integrais, preferir os peixes em lugar do frango-de-granja-engordado-na-marra e arroz integral no lugar do branco polido. Na sobremesa, uma fruta ao invés de um doce. Um chocolate com mais cacau e menos açúcar também é ótimo.
Trocas eficientes e que hoje em dia são facilitadas por produtos interessantes, gostosos e acessíveis.
Escolhi esse vídeo pra ilustrar o post de hoje porque pra mim é impossível falar nesse assunto sem lembrar dele (a primeira metade, porque o resto está aí por falta de tempo pra editar). Não faz sentido?
:D

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