quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O cair da ficha

Dia desses fui com as minhas crias pra piscina. Tinha comprado uma sunga
nova, o que me fez olhar um pouco mais pro espelho antes de sair do
vestiário.
Fiquei observando minha barriga de tanquinho. No mínimo 10 litros de
capacidade. Consolei-me na idéia de que o mais importante é o funcionamento
da torneirinha e me mandei pra piscina.
Mas não parei mais de pensar no que ainda estaria causando aquela
"hipertrofia abdominal".
Eu não sou sedentário. Nem passo perto disso. Me exercito 3 ou 4 vezes por
semana.
Também já consultei endocrinologista, cardiologista, nutricionista...
Mas a questão é que não é nada fácil dar cabo de tudo o que cada especialista nos recomenda, individualmente.
Fiquei pensando na minha rotina diária, se eu deixasse o carro na garagem, não pegasse elevadores, fizesse mais 1 hora de ginástica por dia, fora o alongamento, dividisse minha ração diária em 6 refeições balanceadas (e orgânicas de preferência), mastigasse cada garfada 40 vezes, encaixasse 1 copo de vinho e 1 de cerveja a cada dia(viva os vilões redimidos), escovasse os dentes com no mínimo 200 movimentos circulares depois de cada uma dessas refeições e ainda encaixasse os famosos "só uma vez por semana" (RPG, acupuntura, massagem, sauna...).
Fiz as contas e percebi que seria perfeitamente possível, desde que eu não precisasse levar e buscar crianças na escola, ir ao supermercado e outras atividades pouco edificantes, como trabalhar, por exemplo, lembrando do prazer que é se locomover em São Paulo.
Ah! Vida social e familiar também, só nos finais de semana. Alternados.
Então decidi fazer só o básico: Prestar uma atenção séria na alimentação e manter uma rotina, ainda que mínima, de atividade física. Coisas acessíveis, viáveis para quem trabalha pra kr@1#0, na rua praticamente o dia todo, em uma área complexa pela exigência ininterrupta de estudo e pesquisa e, principalmente, não abre mão de dar atenção à família. Sem rotina fixa e sem horários definidos.
É essa epopéia que eu pretendo dividir através desse blog. Pra encontrar a luz no fim do túnel, enquanto nenhum apagão dá cabo dela.
Então um bom começo é quebrar velhas tradições e vícios do senso comum. Tive essa idéia agora e não vou esperar até segunda-feira pra começar o regime.
Nem vou esperar até amanhã. Minha próxima refeição já será diferente. Tudo resolvido no ato, como sacar o smartphone do bolso escrever esse primeiro texto. E, chegando em casa, vamos ver o peso e algumas medidas interessantes.
E vou botando tudo aqui. Ações e resultados. Pretendo escrever diariamente, muito interessado em todo e qualquer comentário.
:D

2 comentários:

  1. rsrsrsr
    Denis, é a mesma encruzilhada que todos nós da mesma geração nos encontramos.
    Você já deve ter lido alguns e-mails que circulam, um deles a mulher abandona o marido, as crianças e a casa, para ir cuidar da "bunda que está ficando mole". No outro, acho que o Jabor descreve, como você fez acima, o dia de cada pessoa se fosse incorporar tudo que a mídia, os médicos, especialistas, personal trainer, chefe, mulher ou marido, família e psicológos mandam fazer para atingir a tão sonhada "qualidade de vida com saúde" e ao mesmo tempo, "sucesso na vida profissional, sempre inovando e se atualizando"...É hilário, se não fosse o retrato da nossa comédia da vida privada diária! Beijos, Claudine

    ResponderExcluir
  2. Denis,

    Em matéria de ficar em forma você deve se orientar com seu grande amigo de infância que, conforme lhe falei em outra oportunidade....mudou radicalmente! Você precisa ver para crer!
    Hoje tive uma palestra sobre qualidade de vida...pena que o que o palestrante falou vai diretamente contra o perfil de profissional que a empresas deseja...rs! O ponto quer mais me marcou foi o que de 100% de sua qualidade de vida, 20% depende de onde você vive, 30% do que você herdou (DNA é fogo!)e 50% de você...pense nisso!!! Bjos. Gisele

    ResponderExcluir

Meta a boca!